Esquadra para em SP e Campinas contra calote

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Sem receber pelo trabalho realizado não tem como trabalhar. Assim decidiram os trabalhadores do Grupo Esquadra Transporte de Valores Segurança, que tem unidades em São Paulo e Campinas. Nosso Sindicato apoia a paralisação desde a manhã de hoje (3) e volta à empresa nesta sexta (4) cedo, ainda de madrugada.

Por que parou? Porque a empresa fez acordo na Justiça, garantindo que pagaria todo dia 25 as horas extras em atraso. Prometeu na Justiça, mas não cumpriu. Só na Capital (no Pari) são cerca de 140 empregados. Os companheiros estão sem receber as horas extras trabalhadas em junho, julho e agosto.

Em São Paulo, a paralisação é apoiada pelos diretores Maurão, Argentino e D. Luiz, que mantêm o presidente João Passos a par da mobilização. Em Campinas, o diretor Claudio acompanha e apoia – naquela base, a empresa demitiu 15 e alega não ter dinheiro pra quitar as verbas rescisórias.

Diretor Mauro acompanha paralisação dos companheiros

História – A Esquadra vinha atrasando o pagamento das extras. O Sindicato acionou a Justiça e a empresa fez o acordo de pagar – temporalmente – as horas extras no dia 25. “A lei manda que seja junto com a data do pagamento salarial. O Sindicato acatou a proposta do Judiciário, por entender que a prioridade era garantir os pagamentos. Acontece que a Esquadra roeu a corda”, conta nosso presidente João.

Dissídio – Na tarde desta quinta (3), nosso advogado César Granieri tentava marcar no Tribunal do Trabalho o julgamento do dissídio de greve. Assim que houver novidades, você será informado.