• 25/3/2019 – segunda-feira
A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta segunda (25) nove pessoas suspeitas de envolvimento no ataque à base da Brink’s em Ribeirão Preto, ocorrido em outubro do ano passado. As prisões foram efetuadas em Ribeirão, Pradópolis, Campinas e Hortolândia na operação batizada de “Piratas do Caribe”.
Aparelhos eletrônicos, dinheiro, cartões bancários, celulares, relógios e roupas de grife, além de ferramentas usadas nas ações, foram apreendidos.
Os presos responderão por tentativa de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, organização criminosa, explosão e outros crimes. “Embora tenha se passado quatro meses, a polícia continuou trabalhando, investigando”, disse um delegado.
Ao todo, 80 policiais civis foram mobilizados nas diligências em todos os municípios. O nome da operação faz alusão à série de filmes em que piratas cruzavam distâncias para promover saques de tesouros valiosos.
Ataque – O ataque à Brink’s ocorreu na madrugada de 29 de outubro no bairro Lagoinha. A quadrilha fez um frentista refém e detonou o muro entre o posto de combustível e a empresa para invadir o local.
A Polícia Militar realizou um cerco e houve tiroteio por duas horas. Dois fuzis, um AK-47, de fabricação russa, e um Colt M4, norte-americano, foram apreendidos. Munição de fuzil calibre nove milímetro, metralhadora ponto 50, capacete balístico, touca ninja, miguelitos para furar pneus das viaturas também foram encontrados.
Armas de uso restrito das Forças Armadas também foram apreendidas enterradas em Hortolândia. A polícia suspeita que o grupo também está envolvido na explosão do carro-forte da Protege, ocorrido em 7 de novembro, na Rodovia Abrão Assed (SP-333), em Cajuru (SP). Houve troca de tiros e dois policiais militares ficaram feridos.