Nesta quinta, dia 16, nosso Sindicato completa 31 anos. Vale recontar um pouco dessa história, para que os mais antigos relembrem e os mais jovens tomem conhecimento dessa trajetória. O presidente João Passos, que é um dos fundadores da categoria, conta:

. Como era – “Éramos ligados à vigilância patrimonial. Mas os companheiros do transporte de valores buscavam uma organização própria, porque queriam obter melhores salários, melhores condições de trabalho e valorização profissional”.

. Condições – “A assembleia de fundação ocorreu no dia 16 de fevereiro de 1992, no Centro de São Paulo, no plenário da Federação dos Comerciários. O reconhecimento pelo Ministério do Trabalho não tardou e logo em seguida começamos a mobilizar a base. Várias greves surgiram a partir daí”.

. Estrutura – “Ocupávamos uma sala emprestada por nossa Federação, na região da Sé, SP. Hoje, temos ótima sede própria na Bela Vista e cinco subsedes pelo Estado. Temos duas belas Colônias de Férias em Bertioga e também um terreno em Praia Grande”.

. Atuação – “O Sindicato atua em todo o Estado, baseado nas subsedes ou por meio de visitas de nossos diretores. Nossa assistência jurídica também cobre o Estado”.

. Representação – “No ano 2000, agregamos os trabalhadores da escolta armada. O setor era muito explorado, mas aos poucos fomos conseguindo direitos e proteção a esses companheiros. Já avançamos a bem”.

. Campanhas – Fazemos duas negociações coletivas por ano. Em julho, para o transporte de valores. No final do ano, para a escolta armada, cuja data-base é 1º de janeiro”.

. Reblindagem – “Blindar os veículos e reforçar a bindlagem, a chamada reblindagem. Foi uma luta, pois precisava da participação da Polícia Federal, Ministério do Justiça e, claro, das empresas. Hoje, os veículos são resistentes. Antes era tudo casca de ovo”.

. CNV – “A categoria queria um documento próprio de identificação, como têm os jornalistas, os advogados e outros profissionais. Hoje, a Carteira Nacional do Vigilante é realidade em todo o território nacional. Documento obrigatório”.

. Colete – “Vigilante de carro-forte e escolta trabalhava de peito aberto, com alto risco de vida. A luta pela obrigatoriedade colete foi longa, mas hoje esse EPI é obrigatório e ajuda a muitas salvar vidas”.

. Pagamento de PPR – “Os patrões resistiam e não queriam pagar. Mas a pressão da base, e do Sindicato, conquistou esse direito. Hoje, um Piso no transporte de valores por ano, em duas parcelas, e 30% na escolta armada”.

. Tíquete-alimentação – “Por muito tempo, o trabalhador comia de marmita. Aos poucos, conseguimos tíquete-alimentação, em valores dignos. Temos também tíquetes adicionais por mês, pra quem não faltar, e 20 tíquetes nas férias para a guarnição do carro-forte. Estamos buscando esse benefício também na escolta.”

. Convenção Coletiva – “Escolta ou transporte de valores. Em ambos os casos, a categoria dispõe de direitos assegurados em Convenção Coletiva de Trabalho. Observe: não é o governo que dá. Esses direitos são conquistados nas lutas ou por negociação coletiva comandada pelo SindForte”.

. Sindicalização – “Nosso trabalho de associar companheiros na base é constante. Hoje, o SindForte tem mais de 40% da base sindicalizada (quase o dobro da média nacional). Sócio tem uma série de vantagens e benefícios oferecidos pelo Sindicato, inclusive a CNV grátis. Dependente também se beneficia”.

. Cipas – “Quando atingimos um patamar mais alto de organização, passamos a agir junto à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de cada empresa. Hoje em dia, se o Sindicato não estiver presente, a eleição da Cipa não acontece”.

. Adicional de Risco de Vida – “Fizemos atos, passeatas e greves, até conseguir. Fomos o primeiro Sindicato do Brasil a garantir esse Adicional aos trabalhadores. Primeiro, no transporte de valores; depois, na escolta armada, onde tivemos que ir à greve também pra conseguir”.

. Pandemia – “Sabíamos que a Covid-19 era mortal. Por isso, conclamamos as empresas a adotar medidas preventivas, higienizar os carros, armas e locais de trabalho. Nossa sede também foi higienizada”.

. Abusos – “É marca de nosso Sindicato combater abusos de nas empresas. Várias vezes temos conseguido reverter punições ou justas causas. A defesa do emprego é sagrada pra nossa diretoria”.

. Método – “Sou mineiro, e mineiro pensa bem antes de tomar atitude. Ouço sempre nossa diretoria. Escuto a categoria, oriento companheiros e sempre busco a solução por meio de diálogo”.

. Orgulho – “Um dos orgulhos do nosso Sindicato é jamais ter aceitado banco de horas. A pressão patronal é grande e claro que os grandes tomadores de serviço pressionam também. Mas temos resistido e vamos continuar a resistir”.

. Aumentos – “Se eu fosse definir a marca do nosso Sindicato eu diria: – Somos um Sindicato que conquista gradativamente, ano a ano. Nesses 31 anos de SindForte, nunca houve uma negociação coletiva sem reposição salarial, sem aumento no salário ou nos tíquetes ou outro avanço em outros benefícios”.

. Perigo – “Nossa categoria exerce função de risco, ainda maior no trabalho externo. Por isso, o SindForte já promoveu atos e protestos, fez encontros e debates com autoridades, sempre buscando medidas eficazes de segurança pública e proteção aos trabalhadores de nosso setor”.

. Esperança – “Sou de origem muito humilde e avalio que progredi na vida pessoal e sindical. Movido sempre pela esperança em dias melhores. Mas principalmente trabalhando duro, porque o trabalho é a árvore que dá frutos, sempre”.

MAIS – Ligue (11) 3105.2486, SP. Ou nas nossas subsedes. Acesse o site do Sindforte.