Assaltos a carros-fortes Sindicato cobra mais eficiência na repressão contra ataques

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Nosso Sindicato participou quinta, dia 1º de agosto, de audiência pública realizada na Câmara Municipal de Campinas, que debateu com representantes das empresas, trabalhadores e polícia a onda de ataques a carros-fortes que tem ocorrido na região.

Atualmente, a Região Metropolitana de Campinas (RMC) concentra todas as ocorrências de sequestros de vigilantes seguidos de roubos a carros-fortes do Estado. Desde os últimos meses de 2012 até agora, foram registrados 15 casos na região, sempre com o mesmo modo de ação.

Além dos vereadores Marcos Bernardelli, Campos Filho (presidente da Câmara), Gilberto Vermelho e Jorge da Farmácia, a reunião também contou com representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Valores do Estado de São Paulo (Setvesp) e da Polícia Militar e Civil.

Nosso presidente João Passos ressalta: “Nosso Sindicato intensificou a cobrança às autoridades, quanto ao combate do crime organizado. Os assaltos são cada vez mais ousados, violentos e têm resultado em vítimas fatais”.

Segurança – O SindForte reiterou que é preciso reforçar o policiamento nas regiões e rodovias em que os crimes costumam ocorrer. Segundo o presidente João Passos, a situação é tão grave que os trabalhadores pedem socorro: “O problema não é mais de uma simples ajuda, é um pedido de socorro por mais segurança em nosso trabalho”.

Para o vereador Marcos Bernardelli, autor da iniciativa para a realização do debate, falta um serviço de inteligência eficaz contra a expansão desses crimes. “Há dois anos que estamos vendo roubos a carros-fortes aumentarem cada vez mais, a meu ver as inteligências das polícias e do poder público são burras ou não estão trabalhando como deveriam”, ressaltou.

Moção – Os vereadores afirmaram que vão encaminhar uma moção ao Ministério da Justiça, pedindo que seja adotado um protocolo único de segurança por todas as empresas de transporte de valores. O objetivo é facilitar a proteção aos trabalhadores e aos familiares, já que cada empresa possui um protocolo diferente.