Desde antes da Pandemia não se tinha notícia de ataque a carro-forte no Estado de São Paulo. Mas o crime voltou, e com extrema violência. O ataque se deu na Rodovia Luiz de Queiroz, em Santa Bárbara d’Oeste, que fica entre Americana e Piracicaba.
Um veículo da Comando G8 foi explodido na noite de terça (16) e dois passageiros de um ônibus fretado ficaram feridos.
Nosso presidente João Passos comenta: “Felizmente e acho que até por milagre nada aconteceu aos vigilantes”. De todo modo, o Sindicato pede às empresas que redobrem as medidas de segurança. “Nosso temor não é pelos bens, porque o seguro cobre. Tememos pela saúde e a vida dos trabalhadores”, alerta João.
Cerca de R$ 2 milhões teriam sido roubados. A Polícia informa que uma quantia de R$ 569.240 foi localizada no porta-malas de um dos carros abandonados na Rodovia dos Bandeirantes. Havia também explosivos.
Dois passageiros do ônibus alvejado foram atingidos por estilhaços. Levados em Santa Bárbara, passaram por exames e tiveram alta ainda na noite de terça. Segundo a esposa de um dos atingidos, ele recebeu dois tiros na perna, uma das balas ficou alojada e será removida por cirurgia.
Relato, segundo o Site G1:
O assalto ocorreu por volta das 18h20, no quilômetro 135 da Rodovia.
O carro-forte foi abastecido com dinheiro em Piracicaba (SP) e interceptado por assaltantes armados com fuzis, que ocupavam três carros.
Houve troca de tiros entre a quadrilha e os vigilantes.
Um ônibus que saiu da Hyundai, em Piracicaba, rumo a Santa Bárbara, com 19 ocupantes, foi utilizado pra bloquear a via e facilitar o roubo.
Os vigilantes saíram do veículo ao ver que os criminosos portavam explosivos. Os ladrões usaram explosivos para abrir o carro-forte e pegar o dinheiro.
Os vigilantes se abrigaram num terreno, de onde trocaram tiros com os assaltantes. Os companheiros não se feriram.
Dois dos carros utilizados pelos criminosos foram abandonados logo adiante com explosivos. O Grupo de Ações Táticas Especiais removeu e apreendeu os artefatos.
Dúvidas – Ainda não se sabe como os criminosos deixaram o local após abandonar os veículos, se mais pessoas auxiliaram na fuga e quantos atuaram no assalto.
CUIDADOS – Nossa profissão é de risco. Mas a prevenção pode evitar o pior. A prevenção é responsabilidade da empresa e do Estado.