TRABALHADOR DA BRINKS REPUDIA BANCO DE HORAS

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Cresce em toda a base o repúdio à proposta patronal de impor banco de horas e compensação. Esse repúdio foi novamente constatado na visita desta quinta (19) de nossos diretores De Luiz e Hélio à base da Brinks no bairro do Limão, SP.

De Luiz conta: “O sentimento dos companheiros é de revolta. Eles sabem que banco e compensação significam, na prática, reduzir os ganhos”. E completa: “Os patrões querem fazer o empregado trabalhar e não pagar as horas trabalhadas”.

Segundo De Luiz, os trabalhadores estão atentos e se mobilizam pelas redes sociais. Ele conta: “Os companheiros, de todo os setores da Brinks, estão ligados e em constante comunicação entre si e também com o Sindicato”.

Negociação – Até o início da noite da quinta, as negociações coletivas no transporte de valores estavam paradas. Nosso presidente João Passos critica a postura empresarial. “Os patrões elogiaram a reforma trabalhista do Temer, dizendo que o melhor era mesmo o negociado em lugar do legislado. Mas cadê eles agora na hora de negociar?”, questiona.