Pra transportar celular, tablet e outros bens, a multinacional Brinks quer utilizar furgão blindado. E qual o problema? Vários.

Primeiro: ela quer utilizar um só vigilante no veículo. Segundo: quer escalar um motorista comum (sem especialização no setor) e, pra piorar, de empresa que não é do ramo.

O Sindicato não aceita, porque seria admitir a precarização e o trabalho no setor por profissional sem habilitação. Isso, inclusive, é ilegal. Além do que a chegada de um trabalhador inabilitado provocaria desemprego entre os profissionais devidamente qualificados.

Fique claro à Brinks: primeiro nós tornamos pública a nossa posição contrária, na expectativa de que ela repense sua atitude. Porém, caso a Brinks insista nessa aventura, o Sindicato acionará o Ministério Público do Trabalho e a própria Polícia Federal.

Não se pode brincar com o emprego. E muito menos no quesito segurança, porque, se vacilar, nossa vida fica a perigo.