Campanha salarial no transporte de valores Governo rompe contrato com empresa denunciada pela Contrasp

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Como denunciou a Contrasp (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Segurança Privada), que entrou com mandado de segurança contra a contratação da Artel Recursos Humanos para a contratação de vigilantes nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a empresa não conseguiu cumprir o contrato.

Na sexta (29), a Artel desistiu do contrato, alegando estar sem dinheiro para convocar pessoal. Mais de três mil agentes privados são necessários para o serviço. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, informou que a Força Nacional assumirá a revista nas entradas dos locais de competição e na Vila Olímpica.

As revistas pessoais e o monitoramento de aparelhos de raio X serão feitos agora por agentes selecionados pelo governo.

O valor do contrato com a Artel era de R$ 17,3 milhões. A Contrasp denunciou que o contrato era ilegal, pois não detectou a autorização de funcionamento da empresa junto à Policia Federal, que regula a segurança privada no País. Ao consultar a situação de regularidade da Artel, consta que “não existe empresa para os parâmetros informados”.

A Artel Recursos Humanos foi criada em 2013 com o foco somente na terceirização de mão-de-obra no litoral catarinense.