A classe trabalhadora aceita dialogar e discutir, mas resiste a qualquer tentativa de imposição por parte de governos e patrões. Por isso, as Centrais Sindicais reforçam a unidade na luta, marcam Dia Nacional de Protesto – será em 16 de agosto – e debatem eventual greve geral.
As deliberações foram adotadas terça, dia 26, na Assembleia Nacional, em São Paulo. Participaram a Força Sindical e mais sete Centrais, além de Sindicatos de todo o País. O centro da preocupação é a defesa do emprego. Por isso, documento aprovado na plenária cobra a mudança na política econômica, redução de juros e investimentos no setor produtivo.
Apoio – O presidente João Passos elogia a unidade. Ele diz: “Se a gente se dividir, o governo e os patrões passam por cima da CLT e desmontam nossos direitos, inclusive os previdenciários”. Para João, a greve geral é uma possibilidade concreta. “Vamos participar do protesto no dia 16, com certeza”, adianta.