Chega de violência! Vamos parar o Centro de Campinas e protestar

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Este ano começou com o retorno da violência no setor de carro-forte. Infelizmente, estamos vendo ocorrer uma nova onda de sequestros, roubos e ataques a trabalhadores e suas famílias. Veja o balanço das ocorrências:

Transnacional (Engenheiro Coelho) – Roubo dia 7 de fevereiro, no Centro da cidade. Cerca de oito homens fortemente armados tentaram roubar um carro-forte em frente ao Banco do Brasil, na avenida Pedro Forner. Houve troca de tiros. Um dos ladrões foi morto pelos vigilantes. Os outros integrantes do bando fugiram. Os veículos foram encontrados pouco tempo depois. Não foi informado se a quadrilha levou os malotes.

Prosegur (sequestro frustrado) – A família de um vigilante foi libertada em Campinas dia 6 de março, após passar a noite sequestrada por quadrilha. O assalto foi frustrado. A esposa do vigilante, os dois filhos e dois enteados foram localizados na Bandeirantes, região do Ouro Verde. Ninguém se feriu.

RRJ – Dia 14 de março. Família de vigilante foi sequestrada em Campinas. Ação não obteve êxito.

Protege (família é libertada) – Um vigilante da Protege foi sequestrado na madrugada de 31 de março, em Campinas. Sua mulher e três filhos também foram feitos reféns.Ação da quadrilha foi desmantelada, mas ninguém foi preso.

Transnacional (sequestro em Sumaré) – Dia 3 de abril. Carro-forte foi roubado na Estrada do Cruzeiro, que liga Sumaré a Monte Mor. Oito homens com fuzis renderam os quatro vigilantes e levaram o dinheiro (quantia não informada). Criminosos fugiram no sentido Monte Mor. O bando também sequestrou a mulher grávida e a filha de um dos vigilantes, na noite de 2 de abril. Mulher e filha do vigilante foram libertadas no distrito de Joaquim Egídio, em Campinas na quinta, 3 de abril. Ninguém foi preso.

Transnacional – A família de um vigilante foi sequestrada dia 7 de abril e levada a Itatiba, onde houve a entrega do resgate. Quadrilha levou os valores.

Blue Angel – A empresa registrou ocorrência de assalto a carro leve, dia 7 de abril.

Protesto – Não podemos aceitar que esta situação continue. Por isso, em maio (data a ser definida com os trabalhadores). Vamos parar Campinas, em protesto, na avenida Francisco Glicério, Centro. Em defesa das nossas vidas. Leve sua família. Afinal, a violência atinge todos nós!