Confederação pede a ministro da Justiça mudanças no estatuto do vigilante

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A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) entregou ao ministro da Justiça, Tarso Genro, um projeto de lei que tem como objetivo atualizar a lei 7.102/83 no que diz respeito à segurança de trabalhadores e clientes no setor financeiro. A proposta foi elaborada em conjunto com a Confederação dos trabalhadores do ramo financeiro, ligada à CUT.

“A audiência fortaleceu o canal de diálogo com o Ministério da Justiça, assegurando a participação dos trabalhadores na construção de um projeto que mantenha os avanços da legislação vigente e traga avanços para proteger a vida e melhorar a segurança para vigilantes, bancários e clientes”, avalia o presidente da CNTV, José Boaventura Santos.

Estatuto – As entidades também fizeram críticas ao projeto de estatuto da segurança privada apresentado pelo delegado Adelar Anderle, durante audiência pública no dia 20 de maio na Comissão Especial de Segurança Privada da Câmara dos Deputados.

Segundo o projeto, a vigilância patrimonial e o transporte de valores passariam a ser considerados serviços essenciais, o que levaria à proibição de greves no setor; uso de veículo parcialmente blindado para transporte de valores, o que coloca em risco a vida do trabalhador, além da redução do número de vigilantes nessa operação; e utilização do malote de tinta, para destruir o dinheiro em caso de assalto.

Marcha – Nos próximos dias 18 e 19 de agosto, a CNTV realiza a 2ª Marcha Nacional dos Vigilantes, com uma série de manifestações, audiências públicas e reuniões no Congresso Nacional, além de contatos com autoridades, em Brasília.Também haverá um ato contra o malote de tinta e por adicional de risco de vida.