A Força Sindical e as principais Centrais Sindicais brasileiras (CUT, Nova Central, CGTB e CTB) reuniram mais de 30 mil sindicalistas de todo o País na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, dia 1º de junho, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. Nossos diretores Miguel José Mauro (Maurão) e Alexsander Gomes da Silva (Titanic) marcaram presença na histórica conferência.
Mesmo com garoa, frio e chuva fina, nada tirou o entusiasmo dos milhares de trabalhadores que vieram das mais remotas localidades do Brasil. O clima era de confraternização entre as Centrais e de companheirismo entre as delegações que foram se espalhando pelas arquibancadas. Nenhum incidente foi registrado, e os oradores foram se sucedendo, por entidade, cada qual mandando seu recado.
Ao contrário da versão que setores da mídia tentaram passar, não houve um único gesto partidário e não se viu bandeira de nenhum partido, embora parlamentares de diversas siglas circulassem pelo local.
Para o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto, um evento como a Conferência, com tamanha dimensão, representatividade e unidade na prática, só poderia acontecer devido à maturidade alcançada pelo movimento sindical no Brasil.
Os presidentes de Central – Artur, Paulinho, Wagner, Calixto e Neto – destacaram as conquistas e avanços dos últimos anos e rechaçaram qualquer possibilidade de retrocesso político no País. Também falaram representantes do Movimento dos Sem Terra e do Fórum Sindical dos Trabalhadores, indicando o caminho do avanço.
Agenda – Por volta das 13h30, os 30 mil sindicalistas, de 4.500 entidades de todo o País, aprovaram por unanimidade um documento de 249 itens, com seis eixos estratégicos, discutido anteriormente pelas Centrais, com suporte do Dieese. O documento é a plataforma da classe trabalhadora, que será entregue aos candidatos a presidente e enviado a cada membro do Congresso Nacional.