Crescimento das ocorrências ameaça segurança para a escolta

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O primeiro semestre deste ano, no Estado de São Paulo, registrou aumento de 23% no roubo de cargas. Os roubos crescem continuadamente há 13 meses. No Rio de Janeiro, a situação é ainda pior.

A ação do crime organizado, no roubo de cargas, afeta também nossa categoria, até porque muitos companheiros fazem a escolta dos caminhões atacados – e esses trabalhadores acabam ficando na linha de tiro dos criminosos.

O SindForte vê com muita preocupação o agravamento das condições de segurança e o crescimento dos ataques. Para nosso presidente João Passos, o Sindicato alerta e orienta, mas, na prática, pouco pode fazer ante essa situação.
“Quem deve agir, na prevenção ou na repressão, é o Estado, através das polícias ou de forças policiais especializadas e treinadas”, ele comenta.

Nosso presidente também observa a precariedade das transportadoras. “Muitas vezes, o serviço é terceirizado e o caminhão que transporta a carga não tem condições boas pra fazer o transporte ou zelar pela segurança dos produtos e dos trabalhadores”, critica. Segundo João Passos, as empresas precisam ser mais criteriosas, investir em veículos modernos, equipados e fazer o treinamento constante dos funcionários.

Apoio – O Sindicato pede aos companheiros da base que recusem condições inseguras, que coloquem a vida em risco. Orientamos, também, que fiquem atentos. Em caso de dúvida ou suspeita, avise de pronto a empresa ou procure nosso Sindicato.

Governantes – João Passos apela aos governos para que zelem pela segurança, cuidem da prevenção e ajam com rapidez nas investigações. Ele completa: “Nossos governos gastam fábulas em propaganda inútil. Esse dinheiro, na educação e na segurança, renderia muito mais”.