Outra operação de guerra do crime organizado volta a atingir nossa categoria, levando pânico também à população. Desta vez, o ataque ocorreu em Ribeirão Preto e teve como alvo a empresa Prosegur.
Na madrugada da terça (5), bando fortemente armado provocou três explosões na base da Prosegur, no bairro Campos Elíseos. O ataque contou com cerca de 20 homens, que atiraram nos transformadores e deixaram parte do bairro no escuro.
Na fuga, o bando trocou tiros com a Polícia Rodoviária, na altura do km 330 da Via Anhanguera. Infelizmente, os criminosos mataram o cabo Tarcísio Wilker Gomes, de 43 anos. Segundo a Prosegur, nenhum trabalhador foi ferido.
Repúdio – O SindForte volta a repudiar mais um ataque a trabalhadores do transporte de valores. Chamamos atenção, também, para a audácia dos criminosos e a potência da ação. “Foi uma operação de guerra numa das regiões mais ricas do mais rico Estado brasileiro. O São Paulo está virando terra de ninguém e as autoridades, a começar pelo governador Alckmin, nada fazem”, comenta nosso presidente João Passos.
O Sindicato mobilizou a diretoria para acompanhar o caso e colocou nossos advogados à disposição dos trabalhadores e das suas famílias. João volta a criticar as empresas: “O empresariado se omite. Cansamos de chamar os patrões para engrossar nossos protestos”.
O presidente João volta a lembrar que no dia 23 de novembro nosso Sindicato comandou dois grandes protestos, em Campinas e Ribeirão Preto. “Protestamos, ocupamos ruas e avenidas, saímos em todos os noticiários da imprensa brasileira, mas o governo não tomou providências e os patrões também continuaram a se omitir”, critica João.