O Sindicato reage aos recentes assaltos a empresas de carros-fortes, que na sexta (6) e segunda-feira (9) lançaram nova onda de terror contra nossa categoria – resultando da morte de mais um vigilante.
Dia 23 (segunda), vamos realizar o “Dia do Chega”, com paralisação de todas as operações de carro-forte em Campinas e Ribeirão Preto. O movimento nas garagens será interrompido e faremos passeatas pelas ruas das duas cidades, com veículos seguindo os manifestantes, a fim de protestar contra o aumento da violência e cobrar das autoridades providências efetivas contra a bandidagem.
Prosegur – Na madrugada da sexta, cerca de 20 homens fortemente armados com fuzis e metralhadoras executaram um assalto à base da Prosegur, em Campinas. Testemunhas relataram que o grupo chegou atirando na empresa. “A empresa foi cercada mesmo. Os tiros começaram por volta das 3h50 e só pararam uma hora depois”, relata um morador.
A quadrilha usou seis veículos para bloquear as ruas em volta da empresa e dois caminhões para impedir o acesso pela Rodovia Santos Dumont (SP-075), que fica ás margens do local. Os bandidos usaram dinamite para chegar à sala de valores.
Protege – Uma quadrilha com oito homens explodiu um carro-forte, durante assalto na Rodovia Antônio Machado Sant’Anna em Guatapará. O assalto, na noite da segunda (9), causou a morte de um companheiro.
O veículo atingido tinha saído de São Carlos em direção a Ribeirão Preto, em comboio com outro carro-forte, quando foi atacado pelos assaltantes. Os bandidos também fecharam a rodovia e pararam todos os motoristas que passavam.
Em ambos os casso, as quadrilhas conseguiram fugir. Nosso presidente João Passo afirma: “A violência contra a categoria precisa ser contida. Vamos exigir medidas de segurança, que já reivindicamos às autoridades”.
Reivindicações – João explica que o Sindicato vem cobrando armamento mais potente, incluindo fuzil, pois o poder de fogo de vigilantes e bandidos é desproporcional; porte de arma para o vigilante, também quando está fora de serviço; enquadramento dos assassinatos de vigilantes como crime hediondo, entre outras medidas.
Solidariedade – O Sindicato lamenta a morte do companheiro, de apenas 33 anos, alvejado no assalto ao carro-forte da Protege. Nossa entidade se solidariza com a família e coloca nosso Departamento Jurídico à disposição, para prestar o apoio necessário.