Companheiro(a): este ano, estava previsto que negociaríamos só itens econômicos da Convenção Coletiva da Escolta Armada.
Mas um assunto estava entalado na minha garganta e na dos companheiros: a jornada de 191 horas, com a famosa “escala do calote”.
Portanto, decidimos na diretoria do Sindicato colocar as cartas na mesa e cobrar dos patrões o fim dessa prática injusta e imoral.
E conseguimos. Assim, a partir de agora está terminantemente proibida essa prática, em toda a nossa base.
Ou seja, o funcionário receberá as horas extras a que tem direito. Até porque, como é sabido, em nossa base não pode haver banco de horas.
Veja bem: nosso Sindicato representa a Escolta desde julho de 2000. De lá para cá foram praticamente 14 anos combatendo a “escala do calote”.
Você poderá perguntar: “Demorou 14 anos?!”. E eu digo: assim têm sido as lutas da classe trabalhadora. São longas e persistentes. O importante é não entregar os pontos; não desistir.
Foi o que fizemos. Avançamos e acumulamos força para novas conquistas, que virão, certamente.
João Passos – Presidente
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