Imprensa aponta crime organizado nos ataques ao transporte de valor

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A sequência de ataques a carros-fortes e a bases de empresas de transporte de valores chama atenção da imprensa. Segunda (11), o jornal “O Estado de S. Paulo” publicou extensa reportagem mostrando a ação direta do PCC no planejamento dos ataques, execução e partilha dos valores roubados.

O jornal se apoia em informes do Deic, da Polícia Civil do Estado de SP, identificando as digitais da facção nos três maiores ataques realizados em março, na Protege Campinas; em abril, na Prosegur Santos; e a última, na semana passada, na Prosegur Ribeirão Preto.

O Sindicato vê com bons olhos a imprensa repercutir esses fatos. Mas não basta. O presidente João Passos afirma: “O governo do Estado, que responde pela segurança pública, descuidou desse segmento. As empresas do setor, eu não diria que elas se omitem de propósito, mas parecem pouco interessadas em se prevenir dos ataques”.

O SindForte já procurou oficialmente a Secretaria de Segurança Pública do Estado e outros órgãos públicos. Porém, a adoção de providências tem sido lenta e insuficiente.

Vida – Para o Sindicato, a segurança cabe às próprias empresas e ao Estado. O presidente João Passos lamenta que vidas humanas fiquem expostas e o clima de terror invada ambientes de trabalho. Ele é claro: “Para o Sindicato, acima de tudo estão a segurança e a vida dos companheiros. Não admitimos que patrões e governos se omitam, porque a omissão pode custar vidas humanas”.