Maus patrões negam pagamento de PLR/PPR no carro-forte Única saída é parar empresas pra garantir nosso direito!

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Companheiros(as): o prazo limite para que as empresas de transporte de valores apresentassem ao Sindicato proposta de Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR/PPR) terminou quarta-feira, dia 30 de janeiro. Mas elas decidiram romper as negociações que vinham sendo mantidas, negando-se a cumprir a Lei 10.101/2000 que determina o pagamento do benefício a todos os trabalhadores brasileiros.

Nosso presidente João Passos lembra que as empresas de carro-forte faturam alto no Brasil, sendo inadmissível que se recusem a pagar o benefício que é um direito reconhecido pela grande maioria dos empresários.

João afirma: “Estamos cobrando negociação de PLR/PPR há mais de dois anos. Os patrões prometeram incluir o assunto na última data-base, mas quando chegou a hora roeram a corda. Não dá mais para esperar, é hora de ir á luta”.

Desde o final do ano passado, que estamos reunindo as empresas em nossa sede e no Ministério do Trabalho em busca de um acordo. Foram várias rodadas, onde ficou definido que todas elas deveriam apresentar proposta agora em janeiro. Marcamos novas reuniões ao longo do mês, mas só houve enrolação.

A desculpa, agora, é que a lei sancionada pela presidente Dilma, que estende aos vigilantes o adicional de 30% do salário a título de periculosidade/risco de vida impactará em custo para as empresas. “Isso é conversa fiada. No caso do transporte de valores, as empresas já pagam o adicional de 30% desde 1994”, lembra João Passos.

Greve – Nosso presidente ressalta que já tivemos reunião com todas as empresas. Agora chega! Como as empresas não apresentaram proposta de pagamento da PLR/PPR vamos começar a parar as garagens.

Mobilização – Orientamos os companheiros a ficar mobilizados nas empresas. Converse com seus colegas de trabalho. O Sindicato estará nas portas das garagens para organizar a paralisação.

Prosegur paga PPR desde 2009
A empresa é a única que paga Participação nos Lucros em nossa base. O acordo que instituiu o Programa de Participação nos Resultados (PP) na Prosegur foi pelo Sindicato em 2009. No ano passado, o pagamento do PPR foi estendido também aos trabalhadores da Transbank, que foi incorporada pela empresa. “Se a Prosegur paga, por que as outras empresas não pagam?”, questiona João Passos.