SindForte debate condições de trabalho com sindicalistas estrangeiros

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Sindicalistas do segmento de transporte de valores do Brasil e da Espanha, além de dirigentes da UNI Sindicato Global de vários países, se reuniram em São Paulo, dias 24 e 25 de fevereiro, para discutir as condições de trabalho na Prosegur aqui no Brasil. A empresa, que tem sua matriz na Espanha, atua no segmento de segurança privada e transporte de valores em vários países do mundo.

A visita teve como objetivo debater a possibilidade de estabelecer um acordo global, que garanta condições de trabalho equivalentes em todas as unidades da Prosegur n o países em que empresa explora a atividade.

A delegação de visitantes, formada Alberto Barrow, Raul Requena, Alice Dale, Juan Lopez Maña, Francisco Sanchez, Isidro Campo, Antonio Duarte, Maria Jose Diaz, Rafael Lopez Gonzalez, Benjamin Parton, teve representantes de Sindicatos que representam trabalhadores da Prosegur da Espanha e de sindicalistas do setor de vigilância privada da Suíça, Panamá e Chile.

Visitas – O encontro serviu para mostrar aos dirigentes da UNI Sindicato Global a realidade dos empregados da Prosegur no Brasil. O presidente João Passos e os diretores Miguel José Mauro e Leonel Rodrigues acompanharam os sindicalistas em visitas às bases da Prosegur nos bairros do Cambuci e Barra Funda.

Os companheiros vieram ao Brasil a convite dos presidentes da nossa Confederação (CNTV) e do SindValores-DF, José Boaventura
e Carlos Neves, respectivamente. Eles participaram de reuniões na sede do SindForte, do Sindicato dos Vigilantes da Capital e da Federação dos Vigilantes, com a presença de dirigentes da categoria no Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília.

Opinião – o também visitou o Chile e o Uruguai. Segundo o secretário de Políticas Sindicais
e Setoriais da Federacion Estatal de Actividades Diversas (CCOO) da Espanha, Rafael López Gonzáles, a situação dos trabalhadores brasileiros é melhor do que nos demais países da América do Sul, em razão da forte estrutura sindical presente aqui. “No Chile e Uruguai encontramos problemas muito graves”, disse.