SindForte nas ruas pela redução da jornada para 40 horas

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Nosso Sindicato marcou presença no ato público que a Força Sindical realizou na Praça Ramos (Centro de São Paulo), na manhã de quinta (3 de setembro), para divulgar a campanha em prol das 40 horas. Além da fala de cerca de 30 sindicalistas, houve distribuição de jornal, onde a Força expõe as razões favoráveis às 40 horas e mostra fotos dos líderes partidários simpáticos à causa.

Recado – O SindForte foi representado por nosso diretor Alexsander Gomes da Silva (Titanic), que fez uso da palavra. Titanic lembrou que a redução da jornada pode gerar até 2 milhões de empregos. Ele também lembrou o excesso de jornada em nosso setor. “Tem trabalhador que passa 10 ou 12 horas diárias dentro de um carro-forte. Isso é muito puxado e prejudicial à saúde”.

Nosso presidente João Passos manifesta integral apoio à luta pela redução da jornada, sem redução de salário. “É uma bandeira histórica dos trabalhadores e une todas as Centrais Sindicais. Esta na hora de os patrões reduzirem a jornada, para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores”.

O ato desta quinta, que será seguido de outros por todo o País, reuniu cerca de 200 sindicalistas, representando aproximadamente 25 entidades, entre Sindicatos, Federações e Confederações. “Nosso objetivo é massificar a mensagem pelas 40 horas, ganhando apoios do conjunto da população”, explica Josinaldo José de Barros (Cabeça), vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos chegou cedo e ocupou a Praça Ramos já nas primeiras horas da manhã. O diretor Pedro Pereira da Silva (Zoião), também dos Metalúrgicos de Guarulhos presente à mobilização, comenta: “Precisamos aumentar a pressão popular e ganhar a simpatia da grande massa”.

Paulinho – Paulo Pereira da Silva (Paulinho), presidente da Força Sindical, participou do ato. Paulinho, que é deputado federal (PDT-SP), mostrou preocupação com o destino do projeto de lei das 40 horas (PEC 231/95). Segundo Paulinho, “existe um forte lobby patronal contra a votação da matéria na Câmara dos Deputados”. Ele recomenda: “O movimento sindical, liderado pelas Centrais, precisa ampliar a pressão sobre os deputados, para ganhar mais apoios”. O receio de Paulinho não é quanto ao resultado de uma eventual votação. Ele receia que setores empresariais estejam manobrando para não colocar a matéria em votação este ano.

Câmaras – Faz parte da ofensiva da Força Sindical ganhar apoios políticos e parlamentares. Para tanto, já há duas audiências públicas marcadas em Câmaras de Vereadores. Em São Paulo, será dia 8, terça próxima, às 19 horas, no 8º. andar. A audiência foi iniciativa do vereador Cláudio Prado (PDT), que é metalúrgico na Capital.

Guarulhos – A próxima audiência pública será na Câmara de Guarulhos, dia 11, às 16 horas, e deverá reunir todas as Centrais e Sindicatos da cidade. O objetivo é obter apoio de todos os partidos com representação na Casa.

Mais informações – Com Titanic ou João: 3105.2486