O setor da vigilância privada é normatizado por leis, portarias ou outros atos administrativos do Estado. Mas as condições de trabalho são previstas e normatizadas pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.
“O mercado de trabalho vem passando por diversas mudanças. É o caso do transporte da chamada carga segura”, diz nosso presidente João Passos. Esse transporte é feito por caminhões.
João explica: “São caminhões blindados. As viagens mais longas contam sempre com quatro trabalhadores. Dois motoristas, que se revezam, e dois vigilantes. Nas empresas, existe o monitoramento dessas viagens”.
Com a tecnologia atual, o sistema de controle da empresa de transporte de valores pode acompanhar todo o trajeto do caminhão, mesmo num deslocamento de São Paulo a Rondônia, por exemplo. Com isso, a segurança aumenta e o trabalhador pode ser contatado, orientado ou mesmo socorrido, se houver alguma emergência de saúde.
Sindforte – O Sindicato não tem os mesmos poderes dos órgãos públicos, como o Ministério do Trabalho ou o MPT – Ministério Público do Trabalho. Ou, ainda, a Polícia Federal. “Mas nós procuramos sempre estar em contato com essas entidades, porque elas têm poder de agir e intervir, caso haja precisão”, afirma nosso presidente.
Nessa observação do trabalho e das condições, o Sindicato busca sempre garantir os direitos dos trabalhadores. “Quando a gente detecta problema, contatamos logo a empresa e pedimos reunião. Tentamos primeiro a solução negociada. Se não tiver jeito, aí a gente mobiliza os órgãos públicos ou mesmo a Justiça do Trabalho”.
Consciente – João Passos destaca a consciência dos companheiros. Ele diz: “Quem trabalha em nosso setor tem preparo ou mesmo especialização. Tem que gostar do que faz e fazer com profissionalismo. Eu converso muito com os companheiros, ouço suas opiniões e também, quando posso, oriento”. Nossa bússola é sempre a lei ou a Convenção Coletiva de Trabalho, que depois de assinada tem força de lei.
Igualdade – A diretoria do Sindforte faz um esforço permanente de sindicalização. Mas não discrimina quem não é sindicalizado. João comenta: “O trabalhador não é obrigado a se sindicalizar, mas ficar sócio do Sindicato é uma atitude inteligente, porque a pessoa tem acesso a uma ampla rede de benefícios e serviços”.
Picaretas – Mas nem tudo é tranquilo nesse mercado, pois tem empresa irregular atuando na área. A picaretagem é assim: blindam a cabine da carreta, que viaja só com o motorista ou leva um motorista e um segurança. “Esse tipo de empresa não é cadastrado em nosso setor. É evidente que falta segurança. A carga segura, na verdade, com esse tipo de gente, se torna insegura”, alerta o presidente João Passos.
Denuncie – Defenda seu marcado de trabalho, vale dizer, o seu emprego. Avise nosso Sindicato!
MAIS – Na sede ou subsedes. Sede em SP (11) 3105.2486. Fale com um dos nossos diretores.