Sindicato rechaça imposições na mesa de negociação

568

Terminou sem avanços a primeira rodada de negociação na escolta armada. Mal começou a campanha salarial deste ano, data-base 1º de janeiro, para o setor empresarial botar as manguinhas de fora. Sem a menor cerimônia, os patrões querem aplicar todas as maldades da reforma trabalhista do governo Temer em nossa Convenção Coletiva.

A primeira rodada de negociações da campanha salarial ocorreu nesta quarta (13), às 11 horas, na sede do Sesvesp (sindicato patronal). Como é habitual, este primeiro encontro serve para que as partes apresentem suas disposições iniciais sobre as negociações e definam uma agenda de negociações.

O presidente João Passos comenta: “Como já tínhamos antecipado, a campanha vai ser dura. A negociação vai ocorrer debaixo da nova lei trabalhista e, já nesse primeiro encontro, o patronato indicou que vai querer impor os retrocessos aos trabalhadores”. A reforma trabalhista (Lei 13.467/2017) está em vigor desde 11 de novembro.

Nossa pauta, entregue ao patronal dia 29 de novembro, reivindica aumento real nos salários e no tíquete-refeição, além da manutenção dos direitos assegurados na Convenção Coletiva atual e a garantia de que as homologações sejam feitas no Sindicato.

Agenda – A próxima mesa-redonda ficou marcada para segunda-feira (18), às 14 horas. O Sindicato pede que os companheiros fiquem atentos, acompanhando cada passo das negociações. Se os patrões endurecerem o jogo, pode haver necessidade de paralisação.

Veja alguns itens importantes da nossa pauta de reivindicações:

1) Reajuste do INPC, mais 3%;
2) Vale-refeição de R$ 26,50, com distribuição nas férias;
3) Homologação no Sindicato;
4) Incluir cláusula na Convenção garantindo que qualquer negociação só poderá ser feita com a presença sindical;
5) Manter as demais cláusulas da Convenção atual.