Trabalhadores em carro-forte param garagens em diversos pontos do País

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Teve grande adesão da categoria o protesto na manhã desta segunda-feira (13) dos trabalhadores em transporte de valores. A paralisação atingiu garagens em diversos pontos do País. Em São Paulo, houve paralisação total, das 7 às 10 horas, nas garagens das empresas Prosegur, Protege e Brinks. O Estado de São Paulo também contabiliza paralisações em Santo André e Campinas.

João Passos, nosso presidente, avalia: “A adesão dos companheiros foi muito boa. Teve garagem onde não saiu nenhum carro-forte e também não entrou” (foto). Ele lamenta, porém, que em empresas problemáticas, como a Transvip, em São Paulo, e a Transkank, em Campinas, a adesão foi baixa. João alerta: “Peço a esses companheiros que parem de ficar só reclamando e se organizem mais nos locais de trabalho”. E conclui: “Patrão não respeita trabalhador desorganizado”.

Brasil – A CNTV, Confederação Nacional da categoria, aponta paralisação de cem por cento em Santa Catarina e no Distrito Federal, registrando também atos em Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Salvador.

Pauta – A paralisação visa alertar empresários e governo sobre a ameaça de desemprego motivada pela introdução de novas tecnologias, como o malote de tinta, que destrói as cédulas. José Boaventura Santos, presidente da Confederação, afirma: “Queremos pressionar o governo, especialmente o Ministério da Justiça, pois é lá que as questões da vigilância privada são tratadas”. O presidente João reforça: “Não somos contra novas tecnologias. Mas não podemos aceitar que as inovações provoquem desemprego”.