Ataques violentos a carros-fortes aumentam em todo o País

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• 30/5/2018 – quarta-feira

O Conselho de Sindicatos da Fintrave (Federação Interestadual dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte de Valores) se reuniu em São Paulo, dias 24 e 25 de maio, para debater uma pauta nacional dos trabalhadores do segmento.

A reunião analisou o preocupante aumento dos ataques a carros-fortes, que vêm se generalizando em todo o País, além das campanhas salariais em andamento.

No encontro, os dirigentes sindicais decidiram que, ante a negativa da Polícia Federal em aceitar as mudanças reivindicadas pelo setor no armamento utilizado pelos vigilantes, as entidades irão desencadear um movimento nacional contra os ataques e a violência contra os trabalhadores.

Os sindicalistas não descartam a possibilidade de uma greve nacional nas operações, que poderá deixar o País sem serviços bancários devido à paralisação no transporte de dinheiro e outros valores.

O presidente do SindForte, João Passos, destaca: “A disposição dos dirigentes é construir uma grande mobilização e sensibilizar as autoridades para a necessidade de atender as mudanças no armamento sugeridas pelo segmento”.

Campanhas – A reunião tratou ainda das negociações salariais em curso, em particular dos quatro Sindicatos com data-base no mês de julho (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo) e no mês de agosto (Brasília).

Nosso presidente João Passos informa que foi unânime entre os dirigentes buscar aumento real de salário e outros benefícios nas Convenções Coletivas. Ele afirma: “Já alertamos o setor patronal que não aceitaremos nenhum item da nova lei trabalhista, que lesa o trabalhador e precariza as condições de trabalho”.

Presenças – Além de João Passos, compareceram à reunião o presidente do Sinttrav/MG, Emanoel Sady; o presidente do Sindvalores-MT, Aurivan Dourado; o presidente do Sindvalores-DF, Carlos José das Neves; o presidente do Sindforte-RJ, José Roberto Bezerra; o presidente do Sindforte-GO, José Maria; o presidente do Sindforte-BA, Gilberto da Silva; e o presidente do Sindfortes (ES), Wildson Damacena.