ATOS PROTESTAM CONTRA FIM DA APOSENTADORIA

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Uma Greve nacional contra a reforma da Previdência parou o Brasil no dia 14 de junho. Metrô, ônibus, fábricas, bancos e escolas e universidades não funcionaram nas principais cidades do País. Paralisações e protestos foram registrados em 25 Estados e na Capital Federal.

Convocada pela Força Sindical e mais oito Centrais, a Greve Geral teve como objetivo denunciar as maldades da reforma da Previdência, que agridem direitos e ampliam a exclusão social em nosso País.

Nas últimas semanas, assembleias em quase todos os Estados movimentaram a preparação para a Greve. O balanço das paralisações feito pelo dirigentes das Centrais aponta que mais de 45 milhões de trabalhadores cruzaram os braços.

“A reforma do governo não combate as desigualdades, nem os privilégios”, critica o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. Ele ressalta que é importante destacar que a proposta encaminhada ao Congresso Nacional prejudica os mais pobres. “O governo quer que você contribua mais e receba um benefício menor”, afirma.

Em nota divulgada no dia 12 de junho, as Centrais advertem que a propaganda do governo mente quando diz que a reforma da Previdência vai resolver o problema econômico e gerar emprego. “É o mesmo discurso usado na reforma trabalhista, que não gerou empregos e precarizou o trabalho”, diz o texto.

Nosso presidente João Passos reforça a importância de defender a Previdência. Ele afirma: “O protesto é legítimo, pois a aposentadoria é um direito que todo trabalhador deve preservar. Os trabalhadores não querem privilégios, eles exigem justiça”.

Informações, acesse o site da Força Sindical.